quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Aparências enganam

Hoje não foi um dia fácil... O que não quer dizer que não tenham acontecido coisas boas, ou mesmo engraçadas.

Fui tomar um café no brasileiros depois do almoço e me sentei nas grandes poltronas lá de trás, para ler e descansar. Nisso, chega uma moça muito simpática, muito bem vestida, bonita em seus cabelos curtinhos, com um penteadinho que eu não sei como se chama, mas não faria diferença saber... Só sei qe tá muito em voga.

Puxou papo, me perguntando sobre uma crônica que eu lia numa revista. O assunto foi sendo emendado em outro, em outro e em outro.

O legal foi quando ela me perguntou o que eu havia estudado e fez uma cara de cálculo... "Mas... tão novinho assim?"

Pergntei a idade dela e comecei a rir.

"Que foi?" - ela perguntou, rindo também.

Quando soube que eu tinha oito anos a mais que ela, soltou o maior palavrão e todo mundo olhou.

Caí de rir.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Das vantagens de ir a pé para o trabalho


Acordar e, como de costume, ir à janela para ver como está o tempo (e ficar feliz por o dia estar lindo, o primeiro ensolarado da primavera que chegou).

Tomar um banho ouvindo o CD novo (Carla Bruni, uma opção diferente), e vestir uma roupa leve (finalmente!) após tantas semanas de agasalho. Como é sexta-feira, um bom par de tênis confortáveis ao invés de sapatos.

Aí é que chega a parte de lá do título, de sair caminhando pela urbe.

Ver a vizinha nova saindo com um bebê que te dá o sorriso mais gostoso do mundo, e depois fica olhando os periquitos em revoada fazendo algazarra, deitado no carrinho mirando o céu azul.

Passar no Mc e pegar aquele copo de café com leite pra viagem (pra variar, eu andando na rua com um café na mão... muuuuuito original! Rsrsrs). E ser bem atendido, o que é melhor ainda.

Encontrar todos os semáforos (semáforos... é, me empaulistei MESMO) do caminho favoráveis a você e, na única rua que não os tem, o taxista pára o carro e te dá passagem. Gentileza ainda existe e faz muito bem (a quem dá e recebe).

Na frente do escritório do famoso canal de TV a cabo, a moça desconhecida de óculos escuros te pergunta as horas, e aproveita para emendar com outra pergunta: “O que é isso aí que você ta tomando? Parece estar muito bom!” A pergunta pelas horas vira um papinho rápido e gostoso de menos de um minuto. Ela tem que trabalhar e você também...

Num cruzamento, outra moça, ainda mais bonita, dentro do Golf preto ouvindo “Your Song” em alto e bom som (é a primeira vez que ouço alguém ouvir uma música decente com o som do carro a todo volume, pois geralmente o gosto musical do dono do carro é inversamente proporcional ao volume do rádio). Ela canta junto com o Elton John e sorri, divertidamente acanhada, percebendo que você olhava. Você devolve o sorriso, lembra da cena do “Moulin Rouge” e a música te acompanha, na cabeça, até a esquina do escritório.

Justamente nessa esquina, o rapaz te oferece o jornal (daquele distribuído nos... semáforos!). O jornalzinho é meio ruim, mas o rapaz oferece com tanta educação e tão sinceramente, que você aceita só por causa dele.

Você chega ao trabalho, agradece a Deus pela caminhada, tira os óculos escuros, termina de tomar o café com leite...

E escreve o primeiro post, após muito tempo de insistência de amigos!

E você? Repara no que vai colhendo pelo caminho rumo ao trabalho?